novembro 2013 - .

28 novembro 2013

Fofinhas

novembro 28, 2013 3
Fofinhas


Botim Chelsea pelo leopardo

São de criança, mas há até ao 38. E eu que nem sou fã de animal print, acho-as o máximo. 
Para quem quiser saber mais, é só clicar Mango Kids.

27 novembro 2013

Um mês para os saldos...

novembro 27, 2013 6
Um mês para os saldos...

26 novembro 2013

E o Natal, Sofia?

novembro 26, 2013 5
E o Natal, Sofia?

👌

O Natal vai ser mais doído, porque o meu pai não vai estar sentado à mesa como costume, sempre ansioso por receber os seus presentes e com os braços abertos para me/nos receber. No entanto, saber que terei aqui o Luís presente fisicamente, ajuda e muito.

De uma coisa tenho a certeza, já não sou bem esta Sofia (embora por vezes tenha saudades da minha  preocupação no Natal ser saber qual o local onde o passava).


24 novembro 2013

África nossa #8

novembro 24, 2013 7
África nossa #8
E quando falta menos de um mês ( 29 dias) para o Luís voltar, tinha de publicar estas fotos.

O Luís contou-me que foram os meninos que o chamaram e lhe pediram para tirar fotos. Eu fiquei fascinada com os sorrisos lindos e puros e, para acalmar o nervosismo com que fiquei com as notícias de tensão em Angola, deixo-as aqui... Pode ser que façam bem a mais alguém.









23 novembro 2013

A amizade faz-me tão bem...

novembro 23, 2013 4
A amizade faz-me tão bem...
Ontem, jantarinho mais que bom com amigas dos tempos de liceu. Assim, à primeira, apetece-me dizer que mais de vinte anos passaram e nem parecia. Mas, se pensar bem, parecia.
 Somos hoje mulheres diferentes, mulheres com história(s), com acidentes de percurso, com memórias deliciosas. A conversa foi bem acompanhada por uma sangria de frutos silvestres e eu nem dei pelo tempo passar. Adorei voltar a estar na companhia daquelas cinco mulheres tão diferentes, mas tão especiais. Para mim, aquela conversa um bocadinho " sexo e a cidade" tem de ter parte II, e III, e IV...
O restaurante (obrigada, Carla por mo teres apresentado) pode ser o mesmo.




O jantar estava marcado há algum tempo. Ainda pensei em não ir, porque afinal o meu pai foi embora há tão pouco tempo... Contudo, ainda bem que fui. Fez-me bem sair um bocadinho do casulo onde me tenho fechado.
É que há momentos em que temos de nos lembrar de não nos esquecermos de nós próprias.

21 novembro 2013

À procura do casaco azul escuro perfeito...

novembro 21, 2013 5
À procura do casaco azul escuro perfeito...
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IAndo a ver se encontro "o casaco azul escuro", mas indecisa como sou sei que vai ser tarefa difícil. Gosto destes dois da Asos Petite, mas apetecia-me experimentar antes de comprar. Isso e ver se desciam um bocadinho o preço...

19 novembro 2013

Bem-vindo, Tomé!

novembro 19, 2013 6
Bem-vindo, Tomé!


E eis o Tomé! O mais novo reforço da família Francisco. 

O Tomé nasceu sexta-feira passada e nós estamos doidinhos para lhe dar mimos, colinho e palavras doces  (e conversa bem alta, que o Tomé tem que se ir habituando a esta família barulhenta).
Parabéns aos meus primos Liliana e David (e à Carina,tia mais babada).  Para o Tomé, que tem uma vida novinha em folha para estrear, desejo tudo o melhor que a vida tem para lhe oferecer. Para já, ele é um menino de sorte...tem carradas de amor à sua espera!

  


A vida prossegue

novembro 19, 2013 3
A vida prossegue
APCharlie Chaplin dizia " A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche...". É isso que tenho tentado fazer (mas tenho dias, horas... ). Como toda a gente, desconfio, há alturas em que estou muito bem, outras com uma neura" fujam todos da frente", e outras em que estou serena...Ontem, depois de uma semana, voltei à escola. Eu não costumo falar  muito das aulas, dos alunos e tal, porque este é o meu espaço de "Sofia-mulher normal" e não gosto muito de falar de trabalho por aqui. Mas eu gosto muito de dar aulas, gosto de ver crescer os meus meninos, gosto de cada dia ser diferente, gosto do companheirismo que há entre os meus colegas de trabalho. Escrevia eu que ontem voltei. E foi bom. Sentir o calor de quem nos quer bem e um dos melhores abraços do mundo: os dos alunos da minha direção de turma. Tinham saudades, estavam a contar os dias para eu voltar, sentiam-se mais sós, diziam. Eu disfarcei a emoção, falei um bocadinho do que tinha acontecido e pedi-lhes, como costumo fazer aos meus filhos, " Tenham paciência com os vossos avós, mesmo que eles perguntem muitas vezes a mesma coisa... ouçam-nos sempre, sim?".A aula continuou...verbos, está com atenção, não se esqueçam do trabalho de casa.. o costume. 
A vida prossegue, já com muitas saudades é certo, mas prossegue.



14 novembro 2013

O meu pai e eu - não é o fim- parte II

novembro 14, 2013 17
O meu pai e eu - não é o fim- parte II











Por aqui a vida continua. Já com saudades é certo, mas prossegue. Para quem não nos conhece pode parecer estranho, mas na minha família só conseguimos combater a dor falando (e algumas vezes bem alto), abraçando, rindo com as memórias, levantando-nos pouco a pouco e fazendo tudo para a vida voltar à normalidade. Sem, contudo, esquecer.

Quem entrasse na casa dos meus pais no dia do funeral à noite poderia estranhar o ambiente de conversa, de quase normalidade, mas a minha família é mesmo assim. Lembro-me que quando morreu a minha avó, nós, os netos, passarmos a noite em casa dela, a desfilar memórias e a rir muito. Não quer isso dizer que não se sofra, mas é a nossa maneira de lidar com o aperto que se apodera do nosso peito. O meu pai era um homem de família e sabemos que a melhor maneira de o fazer feliz é continuarmos unidos e a viver o nosso luto sem dramas ( mesmo que às vezes custe muito). 
Decidimos também que seria bom que os netos se despedissem do avô participando na missa. Apesar do Miguel e da minha sobrinha só terem nove anos, não nos arrependemos. Eles faziam muitas perguntas e queriam ir. Não me parece que tenham ficado traumatizados com o caixão e por uma ou outra lágrima. Foi uma decisão que eu e a minha irmã tomamos, meio apardaladas, mas com a nossa intuição de mãe. Afinal, a morte faz parte da vida e esta seguiu a sua premissa: os filhos verem partir os pais.

Nestes dias difíceis houve, no entanto, algo que aprendi:  cada abraço, cada presença, cada mensagem, cada comentário aqui no blogue me confortou muito. Não é treta. Acreditem que eu, por vezes, pensava que estava a incomodar as pessoas quando ia a algum velório ou quando dizia que lamentava às pessoas que perdiam entes queridos. Pensava que era só mais uma pessoa e que depois nem se lembravam.
Para mim (e a minha mãe e irmã pensam o mesmo), cada abraço me confortou e cada palavra me deu força. A presença das pessoas também não me cansou. Pelo contrário, deixou-me feliz ver que tantas pessoas gostavam do meu pai e de nós e tal, amenizou um bocadinho a dor pois sentimos que partilhavam connosco o nosso sofrimento.

Nunca poderei agradecer o suficiente a tanta gente que me (nos) apoiou, mas pelo menos tenho de tentar: OBRIGADA!





11 novembro 2013

O meu pai e eu - não é o fim.

novembro 11, 2013 87
O meu pai e eu - não é o fim.
2011-Fátima

Dormente. Sinto-me dormente e como se estivesse a viver um pesadelo tantas vezes temido.A blogosfera fez-me sempre  muita companhia e quem me segue há quase quatro anos reparou, certamente, que os posts deixaram de ter tanto humor, passei a comentar muito menos os blogues que seguia ( mas nunca deixei de ler) e  fiquei mais triste.

Não adianta como negar: a minha vida mudou e muito neste último ano. E eis que agora o meu pai deixou de abrir os braços para me receber.

O meu pai, quase dependente de tudo, sempre manteve um sorriso e os braços abertos, mas de há duas semanas para cá começou a ficar mais triste. Na quinta feira,  quando me cheguei perto, senti-lhe  as mãos gélidas. Tentei que ficassem mais quentinhas, que ele batesse palmas, que mexesse os dedos e agarrei-lhe as mãos dele entre as minhas com força. Perguntei-lhe se queria alguma coisa e foi então que me respondeu com os olhos carregados de tristeza, com as lágrimas a caírem sem parar e com uma lucidez que me sobressaltou: "Sabes, Sofia...o que eu queria era morrer". 

Já o tinha ouvido dizer muitas vezes que não andava aqui a fazer nada, mas foi a primeira vez que o senti a sério. O meu pai desistia. Desistia de dez anos de fisioterapia, de bengalas, andarilhos e cadeiras de rodas. Desde 2003, aquando o primeiro AVC, que ele nunca mais recuperou e as suas capacidades foram sempre reduzindo. Ele estava cansado, não gostava das fraldas e de dar trabalho, não queria já  viver assim.

E, apesar de continuar a perguntar pelos netos, pelos que lhe eram próximos, apesar de no sábado apresentar uma ligeira melhoria ( ainda o levamos ao café), ontem, depois de ter tomado o pequeno almoço foi embora. Rápido, rodeado pela família, no seu lar, como ele tanto queria. 

Foi tudo tão depressa que aquelas duas horas pareceram surreais: bombeiros, Inem, prestar declarações à polícia, decidir sobre o funeral e receber os abraços de muitos amigos que foram chegando. O meu pai já não sofria.
Resta o consolo de saber que pensamos que ele nem percebeu e que, quando partiu, estavam presentes quem tanto amava.

Hoje, dia do funeral, vai ser um dia difícil e sei que vou sentir muito a falta do abraço do Luís. Ele que ficou destroçado por não estar comigo, porque sabia o quanto o meu pai o amava, porque queria estar aqui hoje. O que lhe disse, ontem, quando nem sei onde fui buscar energia para lhe comunicar o que tinha acontecido, foi que sentia a força dele e que procurasse um abraço, porque ele sim estava só.

A vida é isto, mas nunca se está verdadeiramente preparado. Por isso peço-vos, a quem me lê por aqui, transformem um minuto do vosso tempo a torna-lo num tempo precioso: mimem o vosso pai, mãe e façam-nos sentir que os amam verdadeiramente. Para quem já não tem a felicidade de os ter próximo, acenda uma vela e pense em memórias felizes que tenha vivido com os vossos pais. 
É o que estou  a fazer. 

08 novembro 2013

De volta à costureira...será?

novembro 08, 2013 4
De volta à costureira...será?
Vi hoje esta blusinha ao vivo. É linda.

No entanto, 160 Euros é muito acima do meu orçamento. E sabem o que me está a dar vontade de fazer? Falar com a minha costureira...

Eu sei que não é bem a mesma coisa e que há anos que não mando fazer uma peça de roupa, e também pode sair caro, e encontrar o tecido e tal pode ser difícil, mas pronto...  fiquei a pensar no assunto!





07 novembro 2013

Decidir ser feliz...

novembro 07, 2013 8
Decidir ser feliz...
Harold's Planet: :):  you decide
Por vezes não há volta a dar. Acordamos com neuras, birrentas, com todas as tristezas no peito. Mas nos dias " assim assim", eu contrario-me e faço tudo para aproveitar  o tempo e ser feliz (o dia todo ainda não cheguei lá, mas faço para ter, a cada dia, momentos felizes). 
E o que faço eu? Faço cócegas aos meus filhos, dou abraços apertadinhos, cheiro o cabelo dos meus filhos quando eles estão a dormir, maquilho-me, bebo uma caneca enorme de Bolero (sou fã) com pão torrado e queijo fresco, leio uma revista cor-de-rosa, leio blogues que me fazem bem, vejo fotos antigas... 
Às vezes há prazeres tão simples que eu mesma tenho de me lembrar que eles existem para decidir então...ser feliz!

à

04 novembro 2013

África nossa #7

novembro 04, 2013 3
África nossa #7
As fotografias mostram muito de quem as tira. E sempre que vejo imagens que o Luís tira, lindíssimas aliás, vejo saudades...muitas saudades....

 

 Próximo de Gabela

03 novembro 2013

Bolinho e a vida como ela é ( por D. Miguel)

novembro 03, 2013 3
Bolinho e a vida como ela é ( por D. Miguel)
Três horas e mais de cinco quilos de bolinhos e guloseimas depois, ei-los que regressam a casa, felizes e estafadinhos.
Segundo o mais novo correu bem, mas poderia ter corrido ainda melhor se os gananciosos da aldeia lhes tivessem aberto a porta.

- Gananciosos, Miguel? Onde é que ouviste essa palavra? Olha, se calhar não estavam em casa, foram à missa ou ao café...
- Pois, pode ser mãe. Mas olha que também existem pessoas gananciosas na vida real.

02 novembro 2013

Welcome back, Sofia!

novembro 02, 2013 9
Welcome back, Sofia!

Ontem fui a um jantar muito especial que se organiza há vinte anos na minha aldeia. Um jantar só de mulheres, porque há vinte anos era preciso fazer um jantar assim para que muitas mulheres tivessem oportunidade de sair uma noite sem filhos e marido.
Hoje, felizmente, os tempos são outros e nós vamos porque gostamos da companhia uma das outras, e porque apesar de tricas e tempos  difíceis, todas sabemos que há um lugar onde pertencemos e onde nos sentimos bem.

No momento em que a minha prima me tirou esta foto, já no final da noite, reinava alegria pura no outro lado da sala (conseguem imaginar cerca de cem mulheres aos pulos?).  Pedi-lhe a foto  dizendo que era para mandar para o outro lado do Atlântico. E mandei. Mas quis colocar aqui. Já aqui tinha escrito que tinha saudades de mim mais divertida e menos queixinhas. Ontem, reencontrei-me um bocadinho e gostei de ter de volta este meu sorriso mais traquina e menos triste do que o dos últimos dias. E gosto da foto pela vida vivida que transparece  e pela covinha que me acompanha desde que nasci. Eu sou esta.


Ah...e serve esta foto para me lembrar que preciso urgentemente de ir aqui.  São só as minhas sobrancelhas  que crescem sempre à Spock da Guerra das Estrelas?